sensibilidade e bom senso
Não quero falar de Jane Austen, embora aprecie imenso.
Quero falar da dura batalha entre a emoção e a razão, que quer levar sempre o melhor de nós.
Quero falar da fragilidade que, impiedosamente, é imediatamente associada à sensibilidade.
Falar dos olhos húmidos nos quais, muitas vezes, não mandamos. Assim como do sorriso fácil. Da gargalhada. Do sentir a dor e o humor. E o calor.
O melhor elogio que me pode ser feito é reconhecerem-me. Inteira.
Saber que os meus olhos brilham.
Dizer que isso se percebe no meio de tantos.
Saber que tenho muito de sensibilidade. Algum bom senso.
Que a idade me tem mexido na balança e a razão vai ganhando o seu espaço...
Mas a sensibilidade "cá canta".
Não sendo fragilidade, sendo vida, sendo energia, sendo tudo.
Galvanizando, cada vez mais, "tudo o que tenho cá dentro".
Comentários