As férias! No corpo de quem as sente.


Tenho ido até à praia, respeitando religiosamente as horas mais indicadas à exposição solar. Resumindo e concluindo: se até agora já me metia fastio estar ao esturro, hoje em dia só paro na praia quando as pessoas ditas normais já estão a vir embora.




Tinha decidido gozar as minhas férias este ano, uma vez serem bem merecidas... Não fossem as vagas de calor, o estágio, as coisas que a minha mãe diz que tenho para fazer, fechava-me numa casa durante uns dias e desligava o telemóvel. Continuaria a ir à praia, num local distante, mas estaria lá o mesmo par de horas diárias... Dormiria até acordar sem sono (tenho acordado todas as manhãs cheia de sono...), conheceria gente nova e arranjava boas desculpas para me rir sózinha.




Quando tivesse uma cor de pele digna de uma saia branca que sempre quis ter, quando me enchesse de contar os minutos da solidão, voltaria ao frenesim que é a minha vida. Quando me voltasse a encontrar, no silêncio e na quietude do dia-a-dia, aí sim!


Aí estaria novamente preparada para encarar o começo de tudo que se avizinha...




Até lá vou tentando aproveitar os instantes, até prefazer um momento de sossego!


"Ao longe, ouve-se o mar..."

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