O que significamos para os outros

Será que as pessoas nos carregam no peito com a mesma preserverança com que carregam o destino e a dor?
Afinal de contas, como tantas vezes disse, não podemos esperar que gostem de nós como gostamos dos outros... Simplesmente acontece. Não há escalas, balanças, medidores. Há o gostar no lado A e o gostar no lado B.
Muito embora os sentimentos sejam inquantificáveis, todos nós, de uma forma ou outra, queremos saber a persistência que temos na vida da outra pessoa, o lado B.
Queremos saber se nos transportam diariamente sem sentirem o nosso peso;
Queremos saber se as expectativas são preenchidas;
Queremos saber se têm orgulho em nós, naquilo que significamos;
Queremos saber se sentem a nossa falta;
Queremos saber se choram a nossa dor, quando caímos e aprendemos a levantar...

Basicamente nunca agimos sem pensar na repercussão que irá ter na vida da outra pessoa... Pensamos sempre nas consequências e calculamos os riscos das nossas escolhas.
Tentamos sempre fazer o melhor que conseguimos! O melhor que podemos.

Mas no fundo no fundo, gostaríamos que nos respeitassem e que se entregassem como nós nos entregamos. No fundo devia existir um equilíbrio...

Para que no fim de tudo, existisse a certeza de que o sentimento persiste na memória e no coração dos que amamos.