As nossas escolhas


Que vamos fazendo as nossas escolhas de vida ao longo de todo o processo, isso não é novidade para ninguém, julgo eu. Boas ou más, são nossas. Houve algum momento em que escolhemos e, consequentemente, decidimos seguir pela esquerda e não pela direita.

Que vivemos atormentados com muitas das escolhas que fazemos, de facto vivemos. Por vezes chega bem além do arrependimento. Mas a ideia é de aceitar as escolhas como nossas. Pedras no caminho ou não, são nossas. Fracassos ou sucessos, nossos são.

Sei tudo isto.
Sei ainda que as nossas escolhas implicam outras pessoas. Implicam, principalmente, com o coração das outras pessoas. Não com a cabeça, não com os olhos nem com as mãos. Com o coração!
Sei que quando escolhemos partilhar a nossa vida, o nosso tempo, o nosso sorriso com outras pessoas é porque elas valem a pena. É porque, antes de o dizer, já o tinha sentido.

De que nos vale justificar as nossas escolhas com as escolhas dos outros?! Quando elas não são, efectivamente, nossas?
De que nos vale idealizar um caminho diferente se não movemos um passo para fora do nosso, do tranquilo, do fácil?
De que nos vale gritar ao vento os nossos planos quando não os sussurramos a quem nos acompanha na viagem?

De facto, a vida, para mim, é muito simples.
Limita-se ao simples facto de vivermos bem com as escolhas que fazemos. Por vezes dolorosas... Nada ideais.
Mas, para isso, é preciso que nos deixem viver bem com as escolhas que fizeram. Que as assumam. Não para nós, que as vivemos.

Para eles, que ainda não as sentiram!

Comentários

Mensagens populares