mesmo a tempo

Quando chego, seja antes da hora marcada seja depois, quero que as pessoas digam "que bom, chegou mesmo a tempo."
Não gosto de esperar que elas se preparem para falar, para fazer, para iniciar... o que quer que seja! Nesses intervalos de tempo a taxa de improdutividade é surreal. Esvai-se a concentração, os pensamentos deixam de ser claros e atrapalhamo-nos uns aos outros numa tentativa de cumprir com o calendário.
A maior parte das pessoas que lidam comigo diariamente sabem que abomino a perda de tempo. Marco trabalho, lazer, compromissos... sei lá! Tudo encavalitado. Para que não perca 1 minuto do meu tempo.Uns atrasos merecem pedidos de desculpa outros apenas compreensão pois não gosto de partir para a marcação seguinte sem arrumar devidamente a anterior. Arrumá-la, resolver, e selar com um bom aperto de mão ou um abraço sentido. Gosto de sentir que as pessoas se sentem "despachadas". Que fui concluindo capítulos ao longo do dia. É maravilhoso!
Não sou de acordar e meditar no que tenho para fazer. Sou de acordar e fazer. Resolver.

Se há coisa que tenho aprendido, desde a entrada tardia no Ensino Superior à mudança de curso passando por decisões na vida profissional e pessoal, é que mesmo atrasada chego sempre a tempo!
O tempo que dedico às coisas é efectivo, é real, sou eu inteira e não encho chouriços nem faço números de circo. Tenho alguma dificuldade em me enquadrar num mundo cheio de relaxe, de deixa andar, deixa ver no que dá... aliás, tenho muita dificuldade!

Sinto que o tempo é efectivamente o bem mais precioso que temos para dar aos outros.
Sei que aquilo que levamos mais desta vida é o tempo que damos aos outros.

E sei que, apesar do caos aparente da minha agenda e da minha vida...
Na minha cabeça, para mim, isto é assim: super clean. Apenas eu e o meu tempo!

Credits to: Jess Watters

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