feliz ano novo
"para a astrologia é agora que o seu ano realmente começa"
Começa sempre a banhos. Quase sempre nas mesmas praias, pois há amores que são para toda a vida! Quero que o cheiro do meu Verão seja sempre o mesmo, a cor do mar não mude com as marés e os protectores solares escolhidos em função dos aromas que se fundem na pele de quem os usa (além de outras características, óbvio). Quero que o céu tenha um azul certo e um cinzento arrependido, nos dias em que tem de ser. Quero tudo isso e crianças a brincar. Pois o ano só começa com o "riso das crianças dos outros".
Incrível a forma como percepcionamos o tempo e como ela muda ao longo da nossa vida...
Ontem foi há um ano. Recordo bem "os balanços", pois grande parte deles são os mesmos ano após ano, e sei que não projectei, não visualizei, não pedi para mim aquilo que tive este ano. Não é que me tenha caído no colo, que não sei muito bem o que isso é, e trabalhei bastante... mas ao contrário do que acontecia noutros anos, matematicamente planeados, neste ano baixei a fasquia.
Fui branda comigo mesma. E aceitei mais os desafios que me lançaram.
Ultrapassei-me em tudo aquilo que julgava possível e vi a pessoa dos anos anteriores ficar, sossegadamente, para trás na corrida. Vi-me de fora e perguntei-me várias vezes "como?!" numa tentativa recorrente de questionar as capacidades e resistência...
Não sei como aconteceu. Não projectei, não fazia parte dos planos...
Mas gosto deste sabor.
Como quando cortamos um bocadinho a língua, sem querer, e provamos do nosso próprio sangue! Gosto de saber que com a dor está a vida.
Tranquiliza-me o facto de saber que a idade não me está a trazer comodidade mas cada vez mais aventura.
Novo ano, venha ele. "bota e bira" :)
Começa sempre a banhos. Quase sempre nas mesmas praias, pois há amores que são para toda a vida! Quero que o cheiro do meu Verão seja sempre o mesmo, a cor do mar não mude com as marés e os protectores solares escolhidos em função dos aromas que se fundem na pele de quem os usa (além de outras características, óbvio). Quero que o céu tenha um azul certo e um cinzento arrependido, nos dias em que tem de ser. Quero tudo isso e crianças a brincar. Pois o ano só começa com o "riso das crianças dos outros".
Incrível a forma como percepcionamos o tempo e como ela muda ao longo da nossa vida...
Ontem foi há um ano. Recordo bem "os balanços", pois grande parte deles são os mesmos ano após ano, e sei que não projectei, não visualizei, não pedi para mim aquilo que tive este ano. Não é que me tenha caído no colo, que não sei muito bem o que isso é, e trabalhei bastante... mas ao contrário do que acontecia noutros anos, matematicamente planeados, neste ano baixei a fasquia.
Fui branda comigo mesma. E aceitei mais os desafios que me lançaram.
Ultrapassei-me em tudo aquilo que julgava possível e vi a pessoa dos anos anteriores ficar, sossegadamente, para trás na corrida. Vi-me de fora e perguntei-me várias vezes "como?!" numa tentativa recorrente de questionar as capacidades e resistência...
Não sei como aconteceu. Não projectei, não fazia parte dos planos...
Mas gosto deste sabor.
Como quando cortamos um bocadinho a língua, sem querer, e provamos do nosso próprio sangue! Gosto de saber que com a dor está a vida.
Tranquiliza-me o facto de saber que a idade não me está a trazer comodidade mas cada vez mais aventura.
Novo ano, venha ele. "bota e bira" :)
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